sábado, 28 de maio de 2011

um dia talvez, quem sabe

Eu abra a janela pra deixar o vento entrar,
O mesmo vento que bate no teu rosto e o que levam as folhas pra dançar.
O mesmo que me faz fechar os olhos e me dáa chance de sentir um leve frio
Quem sabe um dia eu abra a porta e saia de casa, tranque-a por fora e digo que não irei mais voltar.
A mesma porta que me tranca por dentro e separa meu mundo de outro lugar,
Quem sabe um dia, uma noite eu saia na rua sem rumo qualquer,
Talvez eu sorria pra lua e digo á ela pra me guiar.
Ninguém pode me salvar, muito menos você, o frio está a me cercar, meu cabelo está congelando, minhas mãos estao frias.
E eu digo mais uma vez, não tenho aonde ficar
Um dia talvez, quem sabe.. eu terei algum lugar

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