sábado, 27 de março de 2010

tu fez a burrada

Mas não vai arrumar.
Pra não parecer fácil corrigir
Um erro que tu fez
Que prejudicou a você e a todos
Todos nós
Te demos confiança
Acreditamos;
Pra tu errar, e errar de novo.
Foi errado
Não arrume mais.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Tu esconde

Já mentiu pra todos
Tua mãe
Teu pai;
Até você
Até nós.
Quando vai parar de mentir?
Quando descobrirem você?
Quando acharem você?
Não né,
É porque nem você mesmo sabe
Que quem que você pensa que é
Eu já fui a muito tempo.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Teu projeto

Já não tem mais nada
Porque, ja foi criado
Editado, publicado...
 Não tem mais ideias,
Não tem mais papel
Muito menos caneta.
Já escreveu tudo o que passou
E tudo que ja viveu.
Acho que já deu.
Acabou

domingo, 21 de março de 2010

tudo sangra.

Menos você.
Pois tu não tem sentimento
Tu não tem coragem, nem força
Não merece o sangue que tens
Você é frio, vazio, seco.
Acabou, ninguém te conhece mais.
Aqui, todos sangram.
Menos você.

segunda-feira, 1 de março de 2010

tem tudo aqui

Você tenta conversar
Tenta dizer.
Tenta ligar
Mas só o que escuta
É o sinal de "ocupado"
Na merda do celular.

Depois ele tenta se explicar
E você já não quer ouvir
Aquilo que tem a dizer
E nem você quer falar
O que tentou contar

Dai surge o ódio
Mesmo sem vontade
Pois você sabe que não consegue odiá-lo
Por mais que tenta, não consegue.
Desista, você perdeu.

Eu descobri o que você sente
Não é?
Você não confia em ninguém
Não quer abrir o jogo
Falar da sua vida
Esconde você de você mesma
Por medo de machucar alguém

Se lembre de que a vida é sua
E quem manda nela é você
E mais ninguém.

diálogo

Pare de gritar.
Ninguem vai te escutar.
Esse eco que ouve.
Só ele pode te salvar.
Sobreviver do medo.
Nada disso vai mudar.
Escute o vento.
As portas batendo.
O imposivel insiti.
Pare de gritar.
Abra seus olhos.
Comece a correr.
Você só vai sobreviver.
Se acreditar em você.

Se eu não gritar
Quem vai me escutar?
Lembra de que não confio em ninguém
Preciso disse, Preciso sentir
Não posso abrir os olhos
Pois sei que vou cair
Esse pesadelo me corrói por dentro
Acaba comigo
E eu não vou deixar.

O sol toca sua pele.
Momento de prazer.
Olhe para o céu.
Veja as estrelas.
Como é bom sentir.
As coisas simples de sonhar.
Todo esse movimento social.
Não me comove.
Essa regra rígida.
Foi cortada com suas próprias mãos.
Os dias melhores chegaram.
Não a nuvens no céu.
Sorrir diante ao sol.
Isso me deixa em pé.
Isso me faz respirar.

Eu, nem sei a verdade
Não sei mais sobre mim
Muito menos da sociedade
Olha pro céu.
E me diga desde quando ele brilha assim
Não são todos os dias
E não vai ser comigo
Todos os dias em que estarei bem
Não sei respirar
Não sei mais andar
Deixei pra trás
Aquilo que não preciso mais
Não vejo o sol
Nem a lua
Sou completamente oculta.